Esta manhã começou cedo, com serviço do táxi Araújo.
Enquanto atravessava a cidade cinzenta, ouvia deliciada este antídoto que a rádio oferecia (obrigadinha, ó RBB Kulturradio):
Oh lovely Art, in how many grey hours,
When life's fierce orbit ensnared me,
Have you kindled my heart to warm love,
Carried me away into a better world!
How often has a sigh escaping from your harp,
A sweet, sacred chord of yours
Opened up for me the heaven of better times,
Oh lovely Art, for that I thank you!
(Schubert: "An die Musik"; tradução tirada da wikipedia)
Ao passar em frente à Chancelaria, uma gargalhada: há uma placa enorme a apontar na sua direcção, e diz "massagens".
Não é gracinha de algum artista de rua - ficou ali esquecida depois da maratona.
Em suma: há piores maneiras de começar o dia.
4 comentários:
Assim comecei o dia eu, com a bela Dame Janet. Só faltam as massagens. E dariam jeito, que os últimos dias têm sido que nem te digo nem te conto.
E o táxi!
Não percas o táxi Araújo, que é o táxi mais erudito desta cidade.
(isto sou eu, que não percebo nada de turco, e por isso parto do princípio que os outros taxistas não têm nada de jeito para contar)
Quando voltar a Berlim, tirando os pés e a bicicleta, será esse o meu transporte preferido. To garanto.
:-)
(a ver se se arranjam também as massagens)
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