Olá, Rita
As férias aproximam-se do fim. Desde o princípio sabia que iam ser curtas, e não me enganei. Tenho a sensação que os próximos dez dias vão passar ainda mais depressa que os n dias anteriores (nem digo quantos, que ainda me metem um processo por atentado aos bons costumes).
No fim de semana encontrei alguns dos meus amigos mais antigos. Confirma-se: uma das vantagens de envelhecer são esses amigos feitos cada vez mais raiz connosco. Era um encontro de reflexão teológica, e confirma-se também isto: só sei que nada sei. Quase me deu vontade de rir ao pensar no modo como amigos ateus ou agnósticos olham para mim, imaginando que a Fé me dá todas as respostas e de brinde mapas detalhados para o caminho. Ah, isso é que era bom! Corrijo: ah, isso é que era mau!
Em conversa com algumas dessas amigas contei que tinha preparado o tal jantar para amigos em casa da io. Do que eu me fui lembrar! Ficaram logo muito interessadas, e se também fazia o mesmo na casa delas, e se também arrumava casas ao domicílio. Suspeito que encontrei mais um nicho de mercado.
Não está tempo para praia. Vou-me estender na rede, debaixo da figueira, a aviar a resma de livros que me emprestaram para ler estas férias.
1 comentário:
Fazes muito bem em nao dizer o número de dias que perfazem o teu n+10, especialmente tendo em conta que essa posta de pescada me está adressada e eu coitadinha nem 10, quanto mais n. Ainda por cima já teria assim como assim pouco pudor em querer-te de volta...
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