* 29.03.1984 em Sidi Bouzid; † 4.01.2011 em Ben Arous
Mohamed Bouazizi fazia hoje 27 anos.
Contaremos a história de um homem simples, desde muito novo responsável pelo sustento da sua família. Esse que chegou ao mais fundo desespero por obra das humilhações e dificuldades provocadas por uma cruel máquina estatal, e no seu corpo acendeu uma chama, manifesto de uma palavra só - não! - que se fez grito e convocatória. Referiremos o ridículo desespero dos poderosos que deram ao mais indefeso dos homens tratamento hospitalar de rico, que o foram visitar perante as câmaras dos jornalistas, que quiseram castigar os pequenos maus da fita. Falaremos de uma revolução que nasceu no coração da rua e alastrou por continentes.
2 comentários:
Fez bem em lembrar.
Tarek al-Tayyib – trato-o pelo primeiro nome para parecer-lhes tão íntimo como os cínicos que o visitaram na sua agonia de 18 dias – é o sinal dos tempos, o resultado do desespero de quem nada mais tem do que a sua vida para protestar.
A Helena fez o mínimo que se pode fazer a quem prefere uma morte em protesto do que uma vida em escravatura.
Bem-haja por isso.
(publiquei também na minha loja)
Obrigada, Luís.
Já passou tanta coisa, e tão depressa, que a gente se esquece como tudo começou, e como foi há pouco tempo.
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