17 janeiro 2011

imaginar a alegria

Gostei muito deste post no alegro pianissimo.

Vale a pena ler todo o texto, que termina assim:

E ao fim dos cinco minutos de sonho a que me concedi percebi uma coisa que me estava a escapar: eu não votarei num candidato apenas por aquilo que ele é. Ninguém é sozinho. Todos somos em relação. Votarei em Manuel Alegre por aquilo que antevejo que poderemos vir a ser, com ele, nos próximos cinco anos. Porque nos próximos cinco anos vamos ter de nos superar.

6 comentários:

Gi disse...

Há pessoas optimistas... Concordo com a primeira parte do post em causa: mais cinco anos de cavaquismo pardo serão horríveis. Mas essa alegria toda parece-me pura ilusão.

Helena Araújo disse...

Ó Gi, se a gente nem antes das eleições sonha, quando é que pode sonhar?...

Tenho andado às voltas com um discurso do Presidente da Alemanha, que provavelmente ainda vou traduzir hoje para este blogue. Porque é que ele consegue ser tão bom e tão preciso (no sentido - que acabei de inventar - de dar ao país exactamente aquilo de que o país precisa) com tanta simplicidade, e os nossos não conseguem?

mdsol disse...

Também gostei.

:)))

Júlio de Matos disse...

Concordo plenamente com o(a) Gi. Esta Alegria toda faz-me ainda alguma comichão...

Para ser franco, a presente Nobreza também me provoca algumas cócegas e lá dos lados de Moura chegam-me bastantes arrepiaços.

Nada que se compare, porém, às tonturas do Coelho (e da "Coelha"!...), às quebras de te(n)são derivadas ao Lopes e, sobretudo, às ânsias insuportáveis, de vomitar mesmo, despoletadas por tudo o que me lembre Cavacos!

Daí que, perante o leque descrito e sendo o voto uma obrigação moral, tenha mesmo que ir depositá-lo, nobremente, na 1ª volta e esperar, se possível alegremente, pela segunda...

Helena Araújo disse...

Mas achas que se votares nobremente tens hipótese de esperar alegremente?

Bem sei que o voto não devia ser útil, mas...

Ant.º das Neves Castanho disse...

Claro que sim, a menos que a votação em Fernando Nobre ultrapassasse largamente as previsões mais optimistas. Por mim, estou já decidido: primeiro voto em consciência, depois lá voterei então útil, se puder. E alegrar-me-ei apenas, eventualmente, quando souber os resultados definitivos...