Ontem passei uma bela horinha na Filarmonia a ver um pas de deux dançado pelas mãos do András Schiff. Algumas vezes cheguei a desconfiar que Bach tinha um fino sentido de humor.
Então: estava sentada de modo a ver perfeitamente as mãos do pianista. E que belo bailado fizeram. Foi isso que me fez pensar em Bach muito divertido a compor também para as mãos: para dançarem bem, como um romântico pas de deux.
Mudando um pouco o assunto: houve uma altura em que eu tocava de cor variações de Bach. Os dedos habituavam-se à coreografia, era como se tivessem nascido para aquilo.
2 comentários:
Explica, Helena, por favor?
Então: estava sentada de modo a ver perfeitamente as mãos do pianista. E que belo bailado fizeram. Foi isso que me fez pensar em Bach muito divertido a compor também para as mãos: para dançarem bem, como um romântico pas de deux.
Mudando um pouco o assunto: houve uma altura em que eu tocava de cor variações de Bach. Os dedos habituavam-se à coreografia, era como se tivessem nascido para aquilo.
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