24 novembro 2010

surpresa

Na sexta-feira passada, depois das aulas dos miúdos - que é como quem diz ao anoitecer, que aqui agora começa por volta das quatro da tarde -, saímos para uma viagenzita de quase 700 quilómetros até à Renânia-Palatinado.
É muito estranho entrar na autoestrada ao fundo da Ku'damm e sair do outro lado num sítio assim:




3 comentários:

Cristina Torrão disse...

As cidadezinhas alemãs são encantadoras, vivendo numa grande cidade, até nos esquecemos como a Alemanha pode ser provinciana. Eu conheço os dois lados, vivi em Hamburgo, mas agora vivo num "sítio assim" ;)

É incrível como os alemães são tradicionalistas nos seus hábitos, como vivem ainda ao ritmo da Natureza. A partir da Primavera, é um espanto: primeiro, há o tempo dos espargos e da batata nova (come-se disso a quase todas as refeições), depois, dos morangos (comem-se todos os dias), a seguir, das cerejas (idem), etc., etc.
Agora, perto do Natal, é o tempo da couve verde, é quem mais come couves... ;)

Helena Araújo disse...

ai! eu ainda não cheguei a esse ponto! querem lá ver que não me vão conceder a nacionalidade?!
;-)

É verdade, sim: vivem muito o ritmo da Natureza. E depois, também têm aquela coisa de comprar produtos regionais. Nada de morangos no Natal.

Mas as cidadezinhas pequenas também têm os seus custos: se uma pessoa não consegue entrar na comunidade, está perdida. Cunhados meus tentaram integrar-se numa cidade assim, na Floresta Negra. Passados quatro anos ainda eram os intrusos. Vieram-se embora.

Cristina Torrão disse...

Sim, não considerei esse aspecto, as cidades pequenas são bastante fechadas em si próprias. Há uma grande diferença em relação às grandes. Senti isso, ao mudar-me de Hamburgo para Stade. E Stade nem é propriamente uma "cidadezinha".