Ontem regressámos ao lago Wannsee à hora do pôr-do-sol, com jornais e lenha, tambor da máquina de lavar e fósforos. A fogueirinha, e um pequeno piquenique.
Beleza pura, harmonia, uma conversa que corria fácil e recheada de risos.
Estamos a ficar viciados.
Escureceu, e nós fomos ficando de volta das magníficas brasas, a fazer contas de cabeça sobre futuros magustos. De repente, pressentimos mais do que vimos uma sombra sobre quatro patas que passava bem perto. Entre a fogueira e o lago, avançou muito decidida em direcção ao que sobrara dos bolos.
Um cão? Não, a cauda denunciou-a: uma raposa. Ora, o desplante do bicho!
Tentei fazer fotografias, mas o automático não disparava. Limitava-se a acender o flash - o que afugentou a raposa, permitindo evitar os imprevisíveis resultados de um confronto físico com a vida selvagem.
Depois fomo-nos embora. Na próxima semana há mais. Esperamos.
(Não tenho jeito nenhum para photo hunter, mas pelos menos descobri recursos inesperados de pacifista nos meus embates com a natureza...)
2 comentários:
Ah ah.
Em Berlim venera-se São Martinho? O Verão dele não tarda aí. Por cá, é como se já fosse.
Eu sei lá o que é o Verão de São Martinho...
O sol tem andado por cá, mas já quase não aquece.
(e se te dissesse o preço das castanhas!)
Enviar um comentário