1. Volta e meia vem-me contar o que é que o meu amigo x e a minha amiga y fazem para encontrar amigos no facebook. Não me interessa, é uma invasão do meu espaço e uma violação do deles. Para usar a expressão já gasta: hoje são eles, amanhã serei eu? Um dia destes vão contar aos meus amigos que eu gosto muito de frequentar a página dos "adeptos de tirar macacos do nariz quando se está numa fila de trânsito", ou assim.
2. Passa a vida a sugerir que me amigue com pessoas que há muito apaguei da minha lista de telefones. Só porque calha de serem amigas de amigos. Ó, eu é que lhes dizia o que penso de tanta proactividade.
3. Oferece-me um serviço para encontrar parceiro. Uora benhe: primeiro, não preciso; segundo, a fotografia que acompanha o anúncio é esta:
Mas a que propósito é que partem do princípio que eu ando à procura de um marmanjo que podia ser meu pai?
7 comentários:
em relação ao 1, acho que aquilo é treta. um dos amigos que aparece como usando esse serviço não acrescentou ninguém à lista dele em meses...
E os desamigamentos? Julgo que não devem ter importância nenhuma para quem clica em todas as sugestões que aparecem, ou para quem aceita todos os pedidos sem ver bem de quem se trata. Sai um, entra outro e o Facebook nada nos diz sobre a rejeição e andamos nós todas contentes a pensar que aquela pessoa que admiramos e por quem sentimos empatia é nossa amiga e só muito mais tarde descobrimos que afinal havia outra (a não ser que tenhamos um script externo que o faça em real time ou quase). Faz-me alguma confusão, mas o que seria das redes sociais sem a sua pequena dose de angst? :-)
Resposta à tua última pergunta, Helena: porque não te conhecem ;)) bj
Ah....mas esqueci-me de dizer que, para além dessas, há mais coisas de que não gosto no fb:
a) esperar-se que façamos dele uma caderneta de cromos: «quantos já tens?», «eu já tenho...», «já viste que o J... já tem XX?...
b)só ter verdadeira graça nos primeiros quinze dias;
c) ter de se escolher muito bem as palavras: um simples «Humm...» pode ser entendido de tantas formas quantos os «amigos» que nos lêem... c) quem o usa como se estivesse à mesa do café pode dar-se mal, como sabemos (mas também ninguém os manda terem um conceito tão generosos de tolerância democrática, isso é verdade..)
d)não permite dar sinais prévios de «distância sff!». No fb, não há sinais vermelhos, nem sequer amarelos a piscar...e se não aceitamos? Justificar, aí olhos nos olhos. Poupem-me!.. E aceita-se!
Hei-de lembrar-me de mais uns tantos porquê que eu não gosto lá muito do fb. Depois podemos tentar fazer a lista do «então porquê que nos mantemos lá», não é Helena? :))).
Maria N.: para mim, isto é tão nebuloso, que não me admirava nada que o D.Sebastião me viesse encontrar via "localizador de amigos".
Antuérpia: isso tudo! :-)
Diz a Antuérpia: Depois podemos tentar fazer a lista do «então porquê que nos mantemos lá», não é Helena? e eu nem consigo fazer essa lista, porque continuo sem perceber porque me mantenho lá dentro...
E se eu confessar que entrei ao engano?
Bem, bem, bem: com esta conversa, estamos a perder toda a autoridade moral para dizermos aos nossos filhos como é que se devem movimentar na internet...
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