A propósito desta notícia, pergunto: e qual é o problema?
Acho o convite feito nesse e-mail muito acertado, e até o quero reforçar:
Caro luxemburguês,
embora não tenha competências para tanto, gostaria de o convidar a instalar-se ilegalmente em Portugal.
Em caso de doença e necessidade de recorrer aos cuidados médicos, pode dirigir-se aos serviços hospitalares públicos portugueses. Provavelmente será atendido tal como qualquer português, ou até melhor, e gratuitamente. Com certeza que todos os funcionários desse serviço tentarão falar numa língua que o senhor entenda.
Não se esqueça de pendurar uma bandeira do seu país à janela - nós gostamos do colorido da internacionalidade.
Se cometer uma infracção, trate de alertar imediatamente o agente da autoridade para a sua nacionalidade. É mais provável que esse facto jogue a seu favor que contra si.
Em Portugal, tudo isto é possível, não porque sejamos governados por idiotas politicamente correctos, mas porque o povo é mesmo assim: gosta de ser hospitaleiro, e nem se importa muito que abusem.
Adenda (que me ocorreu, sabe-se lá porquê, no momento do 1-0 no Sérvia-Alemanha): podemos escrever um convite assim porque é para luxemburgueses. Se fosse para - sei lá - brasileiros, ucranianos, cabo-verdianos...
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