09 fevereiro 2010

portuguesa residente em Berlim com o corpo cheio de golpes, escoriações e nódoas negras, por negligência do Estado Alemão

A minha rua está coberta por uma camada de gelo que em alguns pontos chega aos trinta centímetros de espessura. Ou talvez mais.
Ontem escorreguei e dei um trambolhão que nem vos digo nem vos conto.

***

Aquela da negligência do Estado Alemão era só para experimentar o prazer de culpar o Estado por um azar que me acontece. Se os das falésias algarvias podem, eu também quero.

6 comentários:

Rita Maria disse...

Na verdade, claro que há imensa gente com responsabilidade, o único problema é serem demais. Aqui um bom resumo da lei.

E agora tem cuidado, que é muito melhor nao cair do que tentar descobrir quem culpar!

Helena Araújo disse...

Rita,
eu diria que a primeira responsável, neste caso, foi quem saiu de casa já bastante atrasada e, como se não bastasse, usando botas com os pneus carecas...
(mas só falo na presença do meu advogado)

Agora ando que parece que estou a pisar ovos. A fazer esta figura, um dia destes ainda me vês na televisão.

António P. disse...

Força Helena.
Apoio a constituição de uma comissão contra as arbitrariedades do estado alemão contra os cidadãos portugueses.
A sério : as melhoras.
Cumprimentos

mcst disse...

Heleninha!
"Atão?"?
Estás melhor?
Ai, tu tens de começar a ter cuidadinho com esses ossinhos!
Beijos e Abraços e Saudades :)

Gi disse...

As melhoras, Helena.

Helena Araújo disse...

Obrigada a todos!
Descansem, não é tão grave como fiz parecer. De facto só parece um caso menor de violência doméstica...

Até o Matthias comentou hoje, quando me viu a andar toda lampeira (pois, estava com pressa, esqueci-me de coxear): "nem parece que caíste."

Está bem, vocês merecem a verdade, toda a verdade, e nada de títulos dramáticos: uns arranhões num pulso, umas nódoas negras e dores leves numa perna. Enfim, o que acontece quando se escorrega em cima de gelo duro misturado com pedrinhas.
Os alemães são muito discretos. Hoje, na ginástica aquática, ninguém apontou para as nódoas negras nem me perguntou se o meu marido me esteve a dar umas ensinadelas, nem nada.