Começou ontem a Berlinale, que comemora com um evento notável os seus sessenta anos de existência: hoje à noite exibe-se a versão quase-quase completa do filme Metropolis, de Fritz Lang.
O filme, que tinha originalmente 4189 m, foi cortado para 3100 por desígnios do mercado - que o simbolismo isto, que certos conteúdos aquilo...
À versão recentemente descoberta na Argentina só falta um par de metros - mas oferece 25 minutos que se julgavam perdidos, e os tais conteúdos que em 1927 incomodavam a opinião pública, ou o mercado, como lhe queiramos chamar.
À versão recentemente descoberta na Argentina só falta um par de metros - mas oferece 25 minutos que se julgavam perdidos, e os tais conteúdos que em 1927 incomodavam a opinião pública, ou o mercado, como lhe queiramos chamar.
No dizer do jornal Süddeutsche Zeitung (edição do fim de semana passado mas sem publicação na internet), a história que conduz a esta descoberta é, no fundo, grotesca: nela intervêm um polegar, um comentário ocasional e uma série de dificuldades burocráticas. A cópia tinha vindo de uma colecção privada para o Museo del Cine, em Buenos Aires, sem que conhecesse o seu valor. Há muitos anos, um crítico comentou com um especialista de cinema que a projecção desse filme tinha sido muito cansativa, porque se vira obrigado a manter durante duas horas o polegar sobre a fita. O especialista, Fernando Martin Peña, achou estranho que ele tivesse dito "duas horas", quando as versões conhecidas só demoram cerca de hora e meia, mas só vários anos mais tarde, após uma mudança na direcção do museu, pôde ter acesso aos arquivos e fazer a descoberta que deixou o mundo do cinema a salivar.
A fita foi enviada para a Alemanha, onde se procedeu a uma recuperação por meio de moderníssimos métodos: digitalização de cada imagem, e restauração no computador com um software criado especialmente para este filme. Para a recriação o mais possível fidedigna - tendo em conta que a esta versão faltam ainda alguns metros - recorreu-se também à partitura da música original, e dos apontamentos muito detalhados que Gottfried Huppertz fizera para sintonizar a música com as imagens do filme.
Os patetas da Berlinale puseram os bilhetes à venda sem me avisarem. Quando dei conta, já estavam esgotados há muito. De modo que hoje à noite vamos ver o filme aqui em casa, na Arte, a partir das 20:40.
Lá fora, será assim:
- Projecção festiva no âmbito da Berlinale no Friedrichstadtpalast, com a música de Gottfried Huppertz tocada pela Rundfunk-Sinfonie-Orchester Berlin, com o maestro Frank Strobel;
- Public Viewing desta sessão em frente à Porta de Brandemburgo;
- Projecção em Frankfurt, na Alte Oper, com a Staatsorchester Braunschweig e o maestro Helmut Imig.
Às 23:10 a Arte mostra ainda o documentário de Artem Demenok, "Viagem a Metropolis", sobre a história da descoberta deste filme.
41 comentários:
Bolas. Presumo que não estás na disposição de te vestires de pirata e levar uma câmarazita para filmar a coisa e enviar cá para a terrinha. Estou doente de inveja e falecido de curiosidade.
Espera! No Arte, a partir das 20:40? Isso cá é menos duas horas, certo? Acabámos de mudar para o MEO, vou já ver se eles emitem...
Eu sabia que esta informação havia de aproveitar a alguém, mas não sabia que iria tão alto!
:-)
Portanto: espera tu, e depressinha - não adoeças nem faleças, que tudo se arremedeia.
Quando aqui é 20:40 aí é 19:30 (os dez minutos é por causa do atraso proverbial dos portugueses - à cautela).
Espero que recebam a versão francesa da Arte, por causa das legendas. Caso seja a alemã, sugiro que convidem o Paulo para ver convosco. Ele lê o alemão e traduz para francês.
É um rapaz muito poliglota, outro dia andou aí numa caixa de comentários a dar provas disso.
Dang! No MEO não há Arte, apenas ARtv - o Canal Parlamento (favorito da minha mãe). Tenho Arte noutra casa que tem Netcabo (como sabes temos imensas casas, aham), mas mesmo assim tive que passar a pagar o Arte (versão francesa, sim, não é que eu não domine o alemão, mas só se for muito pequenino) num pacote extra porque eles retiraram-no do pacote-base (mas puseram o Infinito, que é uma coisa mexicana ou lá o que é sobre 'espiritualidades', dá um jeitaço, falam com mortos e tudo). Bom, se calhar tenho que lá dar um pulo para deixar a gravar, mas logo hoje, que estou apertadinho de tempo...
E o Paulo fala línguas, sim, aquilo é vocação apostólica, digo eu. ;o)
PS: 'Alto', disse a bela Helena, do cimo dos seus 1,85 metros... :D
Se eu tivesse um barzinho em Portugal, ou um daqueles restaurantes onde há sempre uma televisão ligada, juro que organizava hoje um public viewing.
Sentido do negócio é comigo.
Aliás: se organizam isso para jogos de futebol, porque não para este filme?
Ou a cinemateca? Aí não há cinemateca? Um clube de cinema qualquer que organize a coisa a correr, e passe palavra por internet?
E que tal fazeres um apelo público lá no teu blogue, a perguntar quem tem Arte, para te convidarem para hoje ao fim da tarde?
O problema é que aquilo está cheio de fãs aguerridas, às tantas ainda te convidam com segundas intenções.
Quanto ao "alto": :-))
E mais não protesto.
Ó heleninha, essa public viewing é mesmo public? Pode-se ir assim sem reserva? Eu sei que está frio, mas eu arranjava maneira...
É mesmo public, é.
Se não nevar nem chover (quer dizer, se ninguém te tapar a vista com o guarda-chuva) é capaz de ser engraçado - sobretudo por assistir a isso no meio dos malucos dos berlinenses.
Senão, podes vir cá a casa ver. A Christina verificou ontem que temos Arte.
Tenho visitas em casa (um bando de desconhecidas) mas acho que vou tentar. Pode ser que nao morra de frio...
Eh pá ... estou mortinha de pena. Adorava vê-lo em versão quase-quase.
io,
tu também não tens Arte em casa?
Já são dois, nesta caixa de comentários.
Mas tu tens amigos - caramba, algum deles há-de ter Arte!
Sugiro que combines uma troca: eles oferecem a tv, tu ofereces aquele empadão de gata que fazes tão bem. Que tal?
Para falar verdade, se organizas isso, sou eu quem fica mortinha de pena e quase falecida de curiosidade!
Desconfio que aprendi a escrever sem ter aprendido a ler.
io, o JB parece que tem ARTE, e até paga por fora e tudo, numa das casas dele.
(Eu é que fiquei um bocado confusa depois de ter lido que o ARtv é o canal preferido da mãe dele - ouvi dizer que se passam lá muitas poucas vergonhas, fiquei cheia de pena da senhora, de modo que nem consegui bem descodificar o resto da mensagem.)
Em todo o caso, parece que o JB tem ARTE num sítio qualquer (o português é uma língua tão traiçoeira que até faz impressão!)
- que achas de lhe ofereceres a ele empadão de gata?
Não sei, às tantas ainda vai ser uma decepção maior que o Vasco Barreto, mas talvez não custe tentar.
:)
Eu teria todo o gosto em oferecer Arte à Io, mas tenho um jantar combinado <:-) E depois, não estou certo de não ter essa versão do Metropolis, que gravei, acho, precisamente no Arte há uns dois anos. É que não m'alembra mesmo nada de ver por lá polegares.
E se soubesses o que foi para conseguir ver 'M', o primeiro filme sonoro do Lang. Um pesadelo, nem na Amazon o tinham. Acabei por descarregar do You Tube aos pedacinhos, fazer uma colagem e gravar em DVD.
Não primava pela qualidade de imagem, mas valeu bem a pena o trabalho, o filme é espantoso.
Se a Io fizer o seu famoso empadão de gata eu sou homem para lhe emprestar o DVD, mas se calhar ela já viu o filme.
E agora ala, agora que já almocei com a minha filha tenho que ir buscar o filhote à escola, sou um homem responsável, hahaha. [eu contando pelos dedos quantos filhos tenho para ver se não me estou a esquecer de nenhum]
Ora estava eu muito bem sentado a ver a paisagem quando desceu uma pomba sobre mim e me disse que eu tinha de ir mostrá-la nas distintas línguas. Tem sido uma canseira.
Mas não, não tenho o Arte. Fico à espera que alguém que prometeu mandar o aparelho gravar me dê um dia a possibilidade de ver O Metropolis em versão quase-quase.
(ai malta que me estou fartinha de rir, nesta bela caixa de comentários)
JB: que pena tenho eu que tenhas um jantar. Ia mesmo seguir o conselho da bela e sugerir-te que, eu, o meu belo Perseu, a gata camila e o meu célebre empadão de engodos fosse até uma das tuas casas e tu nos desses, como só tu sabes, ARTE; Confesso que estava também na mira de apanhar a jeito a tua advogada e fazer-lhe umas perguntinhas sobre providências cautelares.
Paulo: essa alminha adorada que te vai gravar o quase-quase, não estará disponível para, em troca, digamos, de um empadão da Io, no-lo dar a visionar um dia destes?
bela, sim tu, Helena, dona da caixa: delicia-te!
Io, eu espero ardentemente que sim. Já comecei a poupar para comprar uns ovos de galinha do campo e fazer um pudim do Abade de Priscos.
JB,
se calhar era melhor estar calada, mas não resisto: outro dia comprei o M por 2 ou 3 euros.
Se o encontrar outra vez, queres?
(Paulo: tu também? Ou vais ver com o JB, e fazes tradução simultânea para francês?)
A versão do Metropolis que gravaste há dois anos não tem as impressões digitais do argentino?! Não me digas que ele dessa vez usou luvas?
Nem queiras saber o trabalho que foi tirar as dedadas de cada uma das imagens, em todos os 4100 metros! Agora está provado: o Sísifo era alemão. (Nunca sei com quantos ss e se tem acento ou não, de facto também hesito sempre se é assento ou acento, e já quanto ao hesito ou exito... mas agora não tenho tempo de ir verificar, que são horas de ir fazer o jantar antes de)
Paulo,
pomba sem línguas de fogo?
Parece-me que isso também é versão nova do Pentecostes... se calhar por causa da preocupação com o aquecimento climático, de onde se prova que Deus está com Obama e assim.
io,
aposto com quem quiser que a minha advogada é melhor que a do JB. Não é que eu conheça a dele, mas melhor que a minha não há.
Poroutroladomente: tu achas que a advogada dele estava disposta a aturar uma invasão de Perteus, gatas e empadões?
Às tantas até é vegetariana - que ele há gente capaz de tudo.
(se o JB vem aqui ler isto, estou perdida) (ainda me pespegam com uma providência cautelar na caixa de comentários)
Tivemos um screening do Metropolis na Casa da Musica com Musica ao vivo ha uns mesitos atras, em Setembro... Valeu a pena!!!
E então? Muitaaaaaaaaaaaaa bom?
Por aqui chegaram os ecos que eram mais de 2 mil que não arredaram pé do frio. Fiquei cá com uma inveja!!!
Muito bom mesmo.
Notava-se bem as partes que foram reintegradas na fita, porque estavam num estado lastimoso.
Vê-se e não se percebe os critérios para cortar aquelas partes. Mas um dia destes alguém há-de explicar, tenho a certeza.
Sim, parece que houve umas duas mil pessoas que viram o filme em pé, ao ar livre, com temperaturas negativas. Os berlinenses são malucos. O que é uma das coisas que me agradam mais nesta cidade.
O documentário que passaram a seguir, "viagem para Metropolis", também foi muito interessante.
Eu não me vinha aqui meter, mas era para dizer que já me prometeram o DVD gravado da Arte, se alguém quiser também.
PS:Foi horrível, começava às 8 mas acabou de começar às 20:50, depois de repetir 3 vezes umas imagens do aniversário da Berlinale. Depois de uma hora de filme eu estava lá há duas e meia e não aguentei mais :(
E que tal estava o ambiente, Rita?
Todos descoroçoados como tu?
Quanto ao DVD: arranjas-me uma cópia?
Não é para mim, é para o "grande chefe". Que disse que te dava uma garrafa de vinho em troca. Do bom.
Isto é um povo muito paciente, só apuparam a terceira repetição da publicidade e, claro, o Roland Koch...
PS: Se a minha cópia vier de graça, a vossa também. Senão parece que ando nisto das semi-legalidades por dinheiro.
Que é como quem diz, vinho.
Alô, alô, alô poderosas! Bom dia!
Posso-me fazer de oferecidinha? Rita querida, achas que me/nos arranjas uma cópia? E mais do que isso achas que arranjas maneira de assim que vieres a Lisboa nos mostrares o teu belo sorriso pelas 3 assoalhadas de S. Domingos de Benfica? Tenho um belo empadão de gata à tua espera! ;-)
Rita,
vai! vai!
é uma ordem, ou, como dizem os alemães: sou eu a dar-te um empurrão para a felicidade.
Se não tiveres o Metropolis fazes-te de pateta e levas um metropolis qualquer. Até que se dê pelo erro, já tu papaste a gata e passaste umas belas horitas.
;-)
Um amigo meu foi para almoçar, saiu praticamente no dia seguinte, e ficou tão atordoado de feliz que só passadas cinco semanas conseguiu voltar a cair na real.
Io, ora essa, questão de combinar – se calhar até moramos no mesmo bairro e não sabemos, afinal isto é uma aldeira, não é Berlim. E eu sobre providências cautelares sei tudo, escusamos de incomodar a minha advogada com o assunto, ok?
Paulo, voltas a escrever “pudim do Abade de Priscos” e eu desmaio.
Helen…
[eu desmaiando]
[eu reanimando] dizes-me que se arranja por dois ou três euros? E eu que mandei vir da Amazon francesa por mais de trinta! Felizmente enviaram um e-mail a lamentar-se que afinal não tinham. Mas isso terá legendas? É que eu só falo alemão de bierhaus. O Metrópolis ainda vá, que é mudo e aqueles painéis estão no ar tempo suficiente para se ir ao dicionário [eu fingindo, só para poder escrever essa piada manhosa, que não sei que o comando do leitor de DVD tem um botão de pausa]
Io,
"se calhar até moramos no mesmo bairro", diz o JB - como se a gente não soubesse que ele tem meia dúzia de casas em Lisboa, pelo menos.
O melhor é perguntar-lhe: qual casa? A que tem Arte, ou a que tem o tal programa mexicano? A que tem interferências na antena? A que está sem telefone há dois meses? Por outro lado, quem tem tantas casas tem boas probabilidades de ser vizinho de praticamente toda a gente. ;-)
JB,
pois é, bem me queria parecer que o preço estava baixinho. É que nem legendas para surdos tem!
De modo que tens duas hipóteses:
- aprender alemão
- convidar o Paulo para traduzir, e prometer-lhe que em troca também convidas a io para fazer o tal empadão. Se calhar ele ia nisso.
Será que também me convidam, já que tenho andado a ser tão boa mediadora?
[oh para mim a aproveitar a deixa] ah bela mediadora, está já marcado: almoçarada com termo imprevisto, com a presença imprescindível de tuzinha, do amigo de bairro JB, do melómeno encantador de pombas Paulo e da Rita com ou sem Metropolis e quem mais vos/nos aprouver: a gata Camila fará as honras da casa, servindo as caipirinhas e os martinis.
Rita,
quando tens tempo?
Quer dizer: quando tens MUITO tempo? É que a gata Camila serve as caipirinhas com todo o vagar, e a gente vai ficando, vai ficando - até muito depois do empadão estar mais que digerido.
io,
obrigada! Mal a Rita tenha tempo, eu vou!
:-)
E eu que só aqui cheguei depois de a Helena me ameaçar lá por cima com a perda de um empadao que nao sabia que tinha....eu, coitadinha, Portugal parace que só no Verao...já Metropolis a rodos, em chegando o meu (se chegar, e agora a rapariga falha-me e vocês ficam todos sem ele? será que ela sabe a responsabilidade que tem?) trato das cópias.
PS: O que dizem os alemaes sobre os empurroes para a felicidade? E por falar nisso, tu escreves-me sobre aquele bacalhau com todos em que os todos sao as luzes dos meus olhos?
Rita, não me digas que não conheces a expressão "jemanden zu seinem Glück zwingen"?
Mitu, coitadinha, Portugal só no verão. Resta-nos esperar que a gata Camila não vá de férias nessa altura!
Não contes a ninguém que o tal DVD deve vir sem legendas para o texto em alemão. Algo me diz que não seria muito conveniente do ponto de vista estratégico.
Bacalhau com as luzes dos teus olhos? Sim, só não sei onde nem quando. Em todo o caso não entre a quinta feira e o domingo, porque vou estar em Roma. Na segunda se calhar também não, porque metade de mim ainda vai estar em Roma.
Antes? Depois?
Para mim o ideal era terça, ou terça. Mas será que já/ainda estão aí?
E a outra questão, claro, é se tenho visitas nessa altura. O que não era grave: parece que o rapaz cozinha que é uma maravilha. Hehehe.
Terça é bom, que quarta os mais que tudo maiores fazem 15 anos de casados e queria ir mandá-los jantar a qualquer lado...e também pode ser chez moi, claro. Embora esse rapaz me pareça mais interessante do que o do outro dia.
Eu considero-me candidato à cópia, se não formos todos apanhados antes pela polícia anti-pirataria. E, quer queirais, quer não queirais, tereis de tolerar a presença de quem foi eleito pela pomba. Quantos pudins do Abade de Priscos serão precisos? Ora deixa cá fazer as contas...
JB! JB! Socorro, acudi a reanimá-lo que ele voltou a desfalecer.
Rita,
o do outro dia é aquele que acha que nos impressiona com o seu currículo de "putativo" (*) com ampla experiência internacional a coberto da carreira de diplomata?
Coitadito.
(*) ia escrever outra coisa, mas há aqui senhoras
Viste que já vais em 3 cópias aqui para estes lados?
Paulo,
isto não é pirataria, isto é diversificação do risco. Uma pessoa tem um CD ou DVD e grava vários exemplares para guardar em casas diferentes. Se houver um incêndio, ou um terramoto, ou assim, alguma das cópias de segurança se há-de salvar.
E venha o abade de Priscos abençoar este nosso acto de entreajuda e mutualidade, e venha a pomba ver se arranja de ressuscitar o Zé.
Assim seja.
Lamentamos o falso alarme, sobre a posse de um certo DVD. A nossa versão NÃO É a estreada agora em Berlim,
claro, mas sim a melhor (esperamos nós!) que é possível encontrar fora dos
circuitos do submundo criminal, ou seja, a versão restaurada pela F.W.Murnau
Stiftung, de 2001 (de 120 min.), com a utilização adaptada da música
original, não a versão comercial corrente (de 90 min.), mas também não,
lamentavelmente, esta versão de mais 25 min. pela qual há pessoas que
sacrificam os seus próprios animais de estimação (esta informação sobre
versões e tempos de duração foi generosamente cedida pela wikipedia)!
Agora é que vos desgraçastes, PV!
Porque insistis em contar a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade, se o que está em causa é um empadão fenomenal?
(se quiserem, posso apagar o vosso comentário antes de a io o ler)
;-)
Ainda não percebi quantos minutos tem a versão que passou no dia 12. Provavelmente andará pela mesma duração da vossa, e com a mesma música, mas com mais imagens em vez dos textos a contar o que é que a gente não está a ver.
Repararam na imagem do Pater Noster (aquele elevador contínuo)? Fantástica.
(Bem, espero não estar agora a confundir imagens "novas" com as que sempre lá estiveram)
Parece que o DVD desta versão vai ser posto à venda no fim deste ano. Quem não quiser ser fiel depositário de cópias de segurança, é ir esperando com paciência. Até lá, que não nos falhem os empadões e as gatas que servem mojitos!
Queria dizer "cena do Pater Noster" e não "imagem do Pater Noster". Digitar mais depressa que o pensamento dá nisto...
Ficámos um bocado baralhados em relação às cenas, se eram de agora, se de antes. O monge anunciando o Apocalipse, pelo menos, é exclusivo deste último restauro. Enfim, quanto ao empadão, seja o que o destino quiser...
Muitas das cenas do homem do chapéu, e as das peripécias do 11811, são recuperadas. Outra que foi recuperada é a da verdadeira Maria a fugir da multidão enfurecida. No filme cortado, acho que iam logo atrás da cópia da Maria.
Moral da história: temos de rever isso com cuidado, e com caderno de apontamentos para depois discutir resultados.
Talvez no Verão? A io e eu andamos aqui a combinar umas coisas sobre o vosso destino. ;-)
Caso toda a gente tenha assinado esta caixa de comentários e ainda por aqui ande: eu já tenho a tal cópia do Metropolis e diz que troco dvd's por moradas, se calhar por e-mail. E depois destruo e esqueço-me, prometo.
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