(ainda nem bem comecei, e já estou a patinar)
No domingo passado preparei um brunch com tantas empadas de galinha, tantos pastéis de queijo e cebolinha, tantos sconnes, que até parecia um livro da Enid Blyton. Convidei a rapariga que parte costelas de porco with her bare hands, porque convém sempre a gente dar-se bem com os poderosos.
Ela não veio. Estava entretida a escrever estes posts formidáveis sobre a sua geração.
(Façam agora um intervalinho para ir ler)
(Já leram? Gostaram? Não é bem para gostar, é mais para arrepiar! OK, continuemos)
Depois do brunch fomos dar uma volta. O lago que fica mais perto da nossa casa (é preciso dizer assim, porque o que não falta em Berlim é lagos) estava gelado.
Havia imensa gente com pás e vassouras no meio do lago, a varrer a neve para fazer pistas de patinagem e de hóquei. Outros deslizavam em trenós pelas margens inclinadas.
A Christina olhou em volta e comentou: "Que bonito ver tantas famílias felizes".
Fizemos um iglô. Foi crescendo, crescendo, e como não sabíamos como o fechar, dissemos que era a Torre de Babel e fomos-nos embora.
1 comentário:
Coitadinha de mim, nao fui porque a minha internet anda com soluços e vai abaixo de quando a quando (deixar a Alice é um dos meus sonhos de uma noite de Verao)...e logo eu, que adoro a Enid Blyton...Temos de recuperar!
Mas obrigada pelo destaque e por nao teres sucumbido ao trabalho. Eu também sou assim, quanto mais trabalho mais coisas faço por fora, o meu cérebro na autoestrada anda mais...
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