Então está bem, Rita,
tu fazes os scones, mas eu levo a manteiga e a compota (do Winterfeldtplatz - conheces? fruta biológica e só 15% de açúcar)
É que ontem irritei-me como nem imaginas com a Maybrit Illner a convidar para o seu programa de debate político uma "dona de casa suábia" - discutiam-se as dívidas galopantes do Estado alemão.
Em 1929 os governantes funcionaram como donas de casa suábias, e foi o que se viu.
É verdade que neste momento em cima de cada alemão já há 19.000 euros de dívidas (digamos: à minha família caberiam, mal feitas as contas, 80.000 euros! - como é que nós podemos pagar isso?!), mas a questão não é fazer maultaschen de espinafres ou de carne, a questão é evitar o total descalabro económico e social, e simultaneamente lutar para dar ao país perspectivas de futuro.
A Maybrit Illner tinha obrigação de ter lido um pouco de Keynes - nem que fosse na wikipedia.
E a Marietta Slomka, outra que tal: ontem, no noticiário "Heute", a perguntar ao ministro das Finanças então como é que é, temos um buraco orçamental deste tamanho mas há mais de mil milhões de euros para investir numa viagem à lua?!
Não percebe nada de budismo: o principal não é a meta, mas o caminho.
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