Imaginem que uma miúda de 14 anos contava à mãe que uma amiga, também de 14 anos e que namora com um rapaz de 18, um rapaz que anda um bocado sem rumo, abandonou a escola e tal, contava à mãe, dizia, que a tal amiga começou a fumar e de vez em quando até se mete pelo haxixe.
No lugar dessa mãe, o que é que vocês faziam?
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Se não me responderem depressinha, vou perguntar ao Rainer Erlinger, que tem um consultório ético na revista de fim de semana da Süddeutsche Zeitung, e que dá respostas muito engraçadas.
Por exemplo: uma vez, uma empregada de limpeza perguntou o que devia fazer depois de ter encontrado um retrato do Hitler no escritório de uma casa que andou a limpar. E ele, bla bla bla ético para aqui e para ali, para no fim apelar a um acto de resistência simbólica: não limpar o pó a esse retrato.
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