Este mundo é muito pequeno: vou eu a um encontro de uma organização evangélica nos confins de Spandau, e a primeira pessoa que vejo é o palestiniano que me substituiu no conselho de estrangeiros em Weimar!
Perguntei-lhe se vê alguma solução para a Paz na Palestina e em Israel, quando me parece que a situação está cada vez mais negra. Ele sorriu: "Eu também não vejo solução, mas a História é muito maior que os nossos olhos. Isto pode dar uma volta repentina, pela qual não esperávamos."
Que o Deus de Abraão o ouça.
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Apelo dos cristãos palestinianos:
"quando vierem à nossa terra visitar as pedras históricas tão importantes para o Cristianismo, não se esqueçam de visitar também as pedras vivas: as comunidades cristãs que aqui subsistem apesar das inúmeras dificuldades."
Pois é: a gente embarca nas viagens bíblicas, encanta-se com os locais míticos, e esquece-se do mais importante.
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Do lado palestiniano, o muro da vergonha está a cobrir-se de pinturas:
gritos, ora poéticos, ora desesperados, às vezes até irónicos.
É óbvio que isso aconteceria, mas não deixei de sentir uma certa surpresa ao ver as fotografias.
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