05 dezembro 2007

pequeno contributo para resolver o problema do défice português

Não leio o Portugal Contemporâneo, como não leio o Blasfémias, como não leio as mensagens spam que recebo frequentemente a propor-me aumentar o tamanho do meu pénis - e sempre pela mesma razão: não me adiantam nada à minha vida.

(Mas guardei aquela mensagem spam que me prometia sexo ininterrupto durante 36 horas; só estou à espera que me mandem outra a anunciar o produto para pôr depois nas pústulas...)

Hoje passeei pelo Arrastão, e encontrei lá um texto hilariante (como quase sempre) do Pedro Arroja. Se bem percebi, os preconceitos contra os homossexuais serão um saber de experiência feito, derivados da lógica inerente ao processo de sobrevivência da espécie humana.

Ora bem, insultos é que não. Se o Pedro Arroja se entende como mero cadáver adiado que procria, é lá com ele.
Mas nada de generalizações, ó se faz favor.

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Bem sei que passo a vida a fazer propostas que não interessam a ninguém, mas é mais forte que eu, e por isso cá vai mais uma: se um português frequenta uma universidade portuguesa (ensino gratuito para ele mas bastante caro para o país) e, concluído o curso universitário, ainda é capaz de fazer a apologia do preconceito como conjunto de valiosos conhecimentos adquiridos e filtrados pelas gerações anteriores, isto não é um caso para o obrigar a devolver ao Estado o dinheiro que custou?

É como dizia a Susaninha: "andou na universidade, e nada".

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