Andei a ler um romance histórico, Filipa de Lencastre, de Isabel Stilwell.
Não sei que me parece uma menina ter de se forçar para comer a vianda que tem no prato, e a seguir desatar a falar como os lisboetas. Aqueles antigos saíram-me muito modernos.
Vou desarriscar o romance histórico da minha lista de futuras realizações. Quem, como eu, sabe 2x2 e muita sorte (acho que estou a citar o Manelinho da Mafalda, ou será o Filipinho?), no máximo arrisca um romance estórico.
E no entretanto: caixotes, cá vou eu.
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E a propósito de registos linguísticos (como se não tivesse praí uns 240 caixotes ainda por encher): ontem vi uma exposição sobre os actores da época áurea da cultura em Weimar, entre os quais Anna Amalia, a princesa que aos 16 anos foi casada para Weimar. Mostravam uma carta que ela escreveu ao pai quando tinha 6 anos. "Mon très cher Papa", escrevia ela, de alemã para alemão, e explicava que gostava tanto dele como os irmãos, embora isso não se notasse no rendimento escolar. E assinava: "Votre très humble et très obeissante fille".
Isso sim, eram tempos.
E a propósito de amor paternal e filial, e das palavras que encontram, vejam este filme (só não choro porque já encaixotei os kleneex):
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