21 outubro 2021

decisões dos consumidores e geopolítica - um caso prático


O preço do gás para aquecer as casas alemãs está a explodir: 5 vezes mais alto que no ano passado. E parece que é o Putin que está a mexer os cordelinhos, para pressionar as autoridades a autorizar a Nord-Stream 2-Pipeline.

Só agora (mais vale tarde que nunca) dou inteira razão ao Joachim: quando construímos a casa e tivemos de decidir qual seria o sistema de aquecimento, ele recusou-se a pôr a hipótese do gás, porque não queria ficar dependente do Putin. Pusemos uma bomba de calor.

(Embrulha, Putin!)


2 comentários:

jj.amarante disse...

Mesmo aqui em Portugal o preço do gás natural há anos que sobe bastante. Os meus filhos, que há uns 10 ou 15 anos compraram andares que precisavam de obras, instalaram então uma caldeira e canalizações da água quente por toda a casa. De há uns 5 anos para cá mudaram para casas que voltaram a precisar de obras e desta vez instalaram bombas de calor, mesmo antes deste aumento recente do preço. Julgo também que as bombas de calor estarão mais fiáveis e mais baratas. Disseram-me contudo uns colegas franceses que em zonas onde faz muito frio (temperaturas muito negativas), que não é o caso de Lisboa, as bombas de calor perdem subitamente rendimento, por dificuldade em extrair do ar exterior o calor que lhes dá eficácia, precisamente quando o aquecimento faz mais falta. Tomou alguma precaução quanto a isso ou as temperaturas invernais em Berlim não são suficientemente frias para isso acontecer?

Helena Araújo disse...

Não tomámos precauções especiais porque não são muitos os dias em que o frio é tão intenso.
Além disso, a casa é muito bem isolada. Nem com aquecimento desligado morreremos de frio.