20 maio 2009

update

Constato com alívio que, na escola de Espinho onde há uma professora que, aparentemente, se debate com problemas graves de saúde, os alunos mais velhos dizem que a senhora é uma docente formidável.
Óptimo! Isto significa que este problema só recentemente se agudizou.
Melhor assim, que imaginar há quantos anos e há quantas centenas de alunos é que este problema se arrastava.

Agora, alguém me ajuda, que eu não percebo nada de ética, e muito menos de deontologia profissional:

I. Pode-se fazer uma gravação destas?

II. Pode-se transmitir na tv uma gravação destas? As pessoas doentes não têm o direito a ser respeitadas na sua fragilidade?

III. Era mesmo preciso fazer deste caso um escândalo nacional?! E dizer/insinuar que é um problema da Educação?
(Já agora: conheço uma fábrica de têxteis onde a encarregada atira com as peças mal feitas à cabeça - "aos cornos", para citar correctamente - da costureira. Um dia que alguma estação de tv esteja precisada de notícia para abrir o noticiário, posso dar mais detalhes. Não sei é se as garrafais devam ser "crise nos têxteis" ou "situação laboral na indústria está cada vez mais degradada" ou ainda "grunhices típicas do Norte")
(Delirando bem, até se podia inventar tendências lésbicas na encarregada, assédio sexual de que a empregada será vítima, e mais uma cena de violência gay. Ora isto é que sim, dava uma abertura de noticiário e peras!)

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