13 março 2007

a guerra dos sexos




Pois é, MC, cada sociedade tem os conflitos que lhe agradam...
Na Alemanha já não é o problema de baixar o aro da sanita, mas o de urinar sentado. Não conheço uma única casa de banho (excepto a minha) onde não se vê um auto-colante, um cartoon recortado de um jornal, ou algo do género, lembrando aos homens que não podem urinar de pé.

E depois, as discussões. As mulheres, muito senhoras-de-si, a chamar porco chauvinista aos homens que não gostam de urinar sentados. E eles, intimidados e divididos entre lutar por um último e indefensável reduto da masculinidade, ou descoroçoadamente aceitar os argumentos da lógica feminina.

Eu, perdida entre duas culturas, encosto-me a um canto a observar.
E quando elas, iradas, avisam que se nota pelo cheiro se um homem urinou sentado ou de pé, lembro-me da discussão dos fumadores/não-fumadores, e do respeito pelos interesses dos outros.

Mal por mal, o meu cartoon preferido é este:






PS. Soluções para garantir que a tampa da sanita é sempre fechada:
- (solução tipo desenrasca portuguesa) pôr o botão do autoclismo atrás dela;
- (solução tipo japonesa) criar um mecanismo de autoclismo automático que só dispara quando a tampa se baixa.

PS2. Pergunto-me se não será por estas e por outras que os alemães preferem as portuguesas...

(OK, aqui vai a revelação do ano: nós temos um urinol com tampa e botão do autoclismo na parede, por trás da tampa. Mas já ouvi um especialista dizer que o autoclismo devia ser sempre automático, porque nenhum homem quer pôr os dedos onde sabe que outros já deixaram restos de urina. Como se vê, este assunto tem pano para mangas.)

Sem comentários: