17 maio 2021

por uns momentos pensei estar no Krüger...


Esta tarde fui a uma consulta médica de rotina. Aproveitei para verificar o avanço do projecto "galeiroõezinhos" e "patinhos feios" (também conhecidos por "cisnes bebés") no lago. Parece que está tudo a andar a bom ritmo, excepto as tartarugas, que andam mais devagar.





No regresso passei por outro lago. Também lá encontrei um ninho de galeirão. Havia um adulto no ninho (não percebo nada de galeirões, mas parto do princípio que seria a mãe), e um outro (o pai, digamos assim), que andava num vai-vém para levar comida ao ninho. Dava-a à mãe, esta virava a cabeça e passava-a a uma bolinha de cabeça avermelhada que estava ao seu lado (partilho um vídeo, apesar de ter péssima qualidade). 

Cabeça avermelhada: será que o pica-pau de cabeça vermelha que vi no inverno passado se andou a armar em cuco e largou ali um filho para a pobre da galeiroa chocar? O mais tardar quando quiser nadar e for ao fundo, saberemos...

Quando estava prestes a continuar caminho, desenhou-se no ar a silhueta de um pássaro que nunca tinha visto por aqui. Para águia era pequeno. Talvez um açor? Planou sobre o lago, e pousou numa árvore. 

Logo a seguir, o galeirão que andava à cata do jantar apressou-se para o ninho aos saltos sobre a água, com grande estardalhaço. Foi aí que percebi ao que vinha o de rapina: provavelmente também estava à procura de um jantar. Que crueldade.

E passa-se tudo isto bem perto do centro de Berlim, uma terra que se diz civilizada. Mais parecia o Krüger!

(Excepto o verde)



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