Como se não fosse suficientemente mau, o Joachim ainda me perguntava, cheio de perplexidade, porque é que não tinha tomado um paracetamol 500 cinco minutos antes de me darem a injecção, como fazem no hospital dele com óptimos resultados. "Mas o médico que ma deu disse que só passadas seis horas...", e ele a explicar que os processos são diferentes e não há qualquer risco de o medicamento reduzir a acção da vacina, e eu obnubilada de frio a tentar entender e a sentir-me muito desgraçadinha e muito palerma.
Acordei várias vezes, tentando perceber se a crise já tinha passado. Quais quê! Tinha o corpo em regime de montanha russa: quando parecia que estava finalmente a melhorar, recomeçava a tremer de frio.
Por sorte sei porque é que me sujeito a isto: se uns tremeliques e algumas dores nas articulações já me fazem sentir tão mal, com certeza não quererei experimentar ver uma sala de cuidados intensivos na óptica do beneficiário.
Daqui a um mês vou tomar a segunda dose. E está decidido: cinco minutos antes de levar a vacina, tomo um paracetamol 500. Depois digo como correu.
4 comentários:
Ai Helena, tome logo 1g...e as suas melhoras!
~CC~
Dei comigo numa situação extremamente delicada, entre médicos alemães que me dizem que 500 basta, e os portugueses que me dizem que se é apenas 500 nem vale a pena incomodar o fígado para não ter efeito nenhum.
:(
Nas reacções às vacinas manifesta-se alguma biodiversidade, na AstraZeneca tenho amigos sem reacção e outro que na primeira noite acordou às duas da manhã e nunca mais dormiu no resto da noite. Na segunda noite já passou bem. Da 1ª da Pfizer/BioNTech não tenho notícias , da 2ª tenho relato dum caso ocm calafrios, bater de dentes, mortalha de mantas, mas depois de umas horas passou. Estimo as melhoras.
Obrigada, jj. amarante.
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