23 dezembro 2019

agora sim, começou o Natal

Começar o Natal na Kammermusiksaal: Oratória de Natal de Bach com dois coros infantis, um deles com miúdos talvez de seis anos, a cantar como os anjos no presépio. Mais a minha soprano berlinense favorita, a Marie Luise Werneburg. Mais uma orquestra de instrumentos barrocos. Mais o Stefan Kahle (que canta assim) a cantar a parte do Alto.

O Natal já podia acabar aqui, e já tinha sido bom.



Aqui uma cena do ensaio dos miúdos (provavelmente são outros, porque o filme já tem 5 anos, e eles crescem num instante, é assim que nos pomos velhos):



Ao meu lado estava um rapaz com sapatos com dedos, e tirei o meu sapato para lhe mostrar as minhas meias.



Depois, ao chegar a casa, tinha uma surpresa na caixa do correio: o livro "Os Dias da História", do Paulo de Sousa Pinto - o livro do meu programa favorito de rádio na Antena 2. Um ano inteirinho de acontecimentos importantes. Só tem um erro: no dia dos meus anos, não fala de mim. Fala da inauguração daquele Canal do Suez, aquele pechisbeque que não interessa a ninguém.
Mas pronto, perdoo-lhe.


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