Vem a propósito desta campanha (site de onde roubei o texto e as imagens que se seguem) - extraordinariamente certeira no modo de perspectivar o problema e de chamar a atenção para ele.
Suspeito que foi a última vez que usei a expressão "filho da puta". Não é que a usasse com frequência, mas estas imagens tornam mais evidente o seu carácter absurdo e violento.
(Já agora: porquê "filho da puta" e não "filho de um gajo que precisa de ir às putas?" - igualmente errado, porque continua a ser absurdo e violento no que diz respeito às pessoas que nascem nesse contexto. Mas: se é para estigmatizar, porquê escolher a profissão da mãe e não a burgessice emocional do pai?)
These Prostitute Posters Aren’t What They Seem
At first glance, they just look like sexy street art.
Prostitution is legal in Argentina.
But it is basically unregulated and unprotected.
So recently, a national sex workers union launched a sly street art campaign in Buenos Aires.
Around the corner from the sexy fantasy image was the reality, and a startling statistic.
Copy translation: “86% of sex workers are mothers. We need a law to regulate our work.”
Copy translation: “86% of sex workers are mothers. We need a law to regulate our work.”
AMMAR is Argentina’s Sex Workers Association.
See all the full images below.
An excellent idea, and a sure award-winner at Cannes later this month (or next year).
Ad agency: Ogilvy & Mather, Buenos Aires.
3 comentários:
Obrigada pela partilha, Helena. Trazem uma nova perspetiva sobre o problema, estas imagens.
E sim, "filho da puta" é um dos exemplos mais crassos dos dois pesos e duas medidas com que ainda avaliamos homens e mulheres. Parece que não há nada pior do que uma mulher promíscua. Já um homem, heh, não faz mal.
No caso do homem, às tantas é a tal lei natural... ;-)
Eu também gostei imenso - tenho a sensação que é um daqueles momentos em que cai a venda que nos tapava os olhos.
completamente! que grande ideia de campanha.
Enviar um comentário