09 maio 2012

we are friends

Texto inédito do Wladimir Kaminer, sobre uma visita sua a Portugal.

(estou curiosa para ler o que escreverá desta vez)

9 comentários:

Leonor disse...

E eu! Morro de curiosidade, Helena :)))))

Interessada disse...

Lamentável a imagem que deu de si próprio o Diogo, pela forma pouco digna como retratou José Saramago.
Não devia ter sobreposto a opinião que tem do homem, com a do escritor. Muito provavelmente não conhece a sua obra.
E esta era a avaliação possível entre os convivas?
Gostava pelo menos de ensinar ao Diogo que, muito antes de José Saramago, Egas Moniz também foi galardoado com o prémio Nobel.
Quanto às apostas dos portugueses, é verdade que apostam no Euromilhões, o que não admira, dada a pobreza e falta de cultura, que por aqui andam de mão dada.
Mas continuo a acreditar que saberão apostar neles.

sem-se-ver disse...

somos duas

Helena Araújo disse...

Interessada, isto não era um relatório jornalístico, era um texto divertido sobre as peripécias do Kaminer em Portugal.
Parece-me exagerado fazer tantos juízos sobre o Diogo a partir disto. Corre o risco de estar a tirar imensas conclusões erradas.

E porque havia o Diogo de falar do Egas Moniz, se o Kaminer lhe tinha perguntado quem era o maior escritor de Portugal?

Interessada disse...

E achei-o divertido, Helena.
Porém, não é um texto recreativo vazio de ideias, mas repleto de conteúdo.
Segundo Kaminer, o Diogo teria dito "José Saramago é o nosso único prémio Nobel."
Peço desculpa se estou a tirar uma conclusão precipitada, mas parece-me muito lógica.

Helena Araújo disse...

Sim, o nosso prémio Nobel da literatura. O Kaminer tinha perguntado quem era o escritor português mais famoso.
Acho a resposta do Diogo muito adequada.

Gi disse...

Este texto do Kaminer é muito engraçado. Acabei de ler Viagem a Tralálá e só tenho pena de não ter encontrado o livro antes do lançamento na feira (procurei-o na FNAC aqui na mourama) para poder fazer comentários ou perguntas minimamente inteligentes, em vez do sorriso tonto que fiz ou das perguntas "difíceis" que na verdade os jornalistas portugueses adoram fazer aos visitantes.
O Kaminer apanhou lindamente alguns dos nossos tiques e brinca connosco, como com outros povos, incluindo "os" dele, com muita graça.
Helena, muito obrigada por me teres levado a lê-lo.

Helena Araújo disse...

Gi,
olha que eu sou apenas uma pecinha neste processo.
Por falar em perguntas difíceis, um dia destes vai sair uma entrevista muito boa do José Riço Direitinho. A ver se a detecto, e publico.

É pena não terem publicado o texto inteiro. Tiveram de cortar algumas coisas, porque estava demasiado grande. Este texto fará parte de um livro sobre viagens que o Kaminer fez. Se calhar era giro traduzir.

Mar* disse...

Tão bom. E sim, a curiosidade é cada vez maior.

(Depois avisa onde se pode encontrar o texto integral, sff. Gostava muito de ler, mais ainda se for traduzido por ti ;) )