13 maio 2012

uma espécie de consolo


(do blogue sem-se-ver)

Contou-me um amigo, a propósito de ter caído acidentalmente de uma grande altura, que naqueles poucos segundos viu muitas cenas da sua vida. Uma revelação que me traz uma espécie de consolo: no meio da tristeza, imagino um corpo a cair desamparado - atravessado e beijado pelos momentos mais felizes da sua vida. Amparado, afinal.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois parece que sim, Helena. Parece que há esse relance vertiginoso durante o voo final. Uma espécie de momento de pássaro antes do último embate. São vários os testemunhos coincidentes de quem procurou por termo à vida despenhando-se, e acabou por falhar. Esperemos que tenha sido um amparo.


Pedro

George Sand disse...

Resta-nos a música...com asas grandes.