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Roubei o título e a imagem ao Tempo dos Assassinos. Na realidade, estava a escrever lá um comentário, mas depois ocorreu-me que estava a desperdiçar o post nosso de cada dia (e logo hoje que já enchi 21 caixotes de livros triados e limpos um a um - se ouvirem por aí um suspiro de satisfação, sou eu).
O que eu quase comentei no blog do Miguel Silva é que o quadro é bonito, mas a senhora propriamente dita não corria o risco de aparecer no E Deus criou a mulher.
Ainda não sei bem que conclusão tirar sobre esse facto, mas deve dar para uma tese de doutoramento em qualquer coisa.
A dúvida existencial do dia é esta: como é que se chega a uma situação financeira de ter 135 milhões de trocos para comprar um quadrinho?
E mais outra:
Não faz muito sentido que alguém ganhe 135 milhões com um quadro que não deve ter custado nem um micronésimo dessa quantia.
Não seria melhor estabelecer um plafond para o aumento do valor das obras de arte? A diferença entre o preço da venda e esse plafond podia ir para os museus.
Ponho-me com ideias repentinas destas, e depois queixo-me que ninguém me convida para ministra ou comissária europeia.
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