(do blogue sem-se-ver)
Contou-me um amigo, a propósito de ter caído acidentalmente de uma grande altura, que naqueles poucos segundos viu muitas cenas da sua vida. Uma revelação que me traz uma espécie de consolo: no meio da tristeza, imagino um corpo a cair desamparado - atravessado e beijado pelos momentos mais felizes da sua vida. Amparado, afinal.
2 comentários:
Pois parece que sim, Helena. Parece que há esse relance vertiginoso durante o voo final. Uma espécie de momento de pássaro antes do último embate. São vários os testemunhos coincidentes de quem procurou por termo à vida despenhando-se, e acabou por falhar. Esperemos que tenha sido um amparo.
Pedro
Resta-nos a música...com asas grandes.
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