[No dia em que a palavra mágica na Enciclopédia era "armário"]
Já aqui falaram do #armário de "The Lion, the Witch and the Wardrobe" que dava entrada para um mundo de fantasia.
E que outros armários mágicos conhecem?
Na literatura, só conheço um caso semelhante: "O 35 de Maio", de Erich Kästner. Um livro para crianças, no estilo divertido e inteligente daquele escritor, que conta a história de um miúdo que tem de fazer uma redacção sobre os mares do sul, e recebe a ajuda inestimável do tio. Entram no armário do corredor, e desembocam em países fantásticos: o País das Maravilhas, onde se pode fazer tudo o que se quer; o "Burgo do Passado Grandioso", onde Carlos Magno é guarda-redes; o País do Mundo ao Contrário, no qual os adultos têm de ir à escola para aprenderem a portar-se bem (por exemplo: a não bater em crianças, apesar de isso ser o comportamento normal dos adultos nos anos 1920'). Este livro é mencionado no prefácio de "Emílio e os detectives".
[Aos visitantes de Berlim: recomendo vivamente uma visita aos Gärten der Welt, "jardins do mundo", onde, além dos jardins oferecidos à RDA e feitos por jardineiros chineses e japoneses que conheciam bem o seu ofício, além dos jardins de vários outros países e temas que foram feitos mais recentemente por ocasião da Exposição Internacional de Jardins, e além do miradouro "bosque das nuvens", encontram ainda um parque infantil inspirado nesse livro, que tem uma sensacional baleia em madeira.]
Isso é na literatura.
Da vida real, conheço os armários da minha infância: as portas, os cheiros, as texturas, os mistérios que continham, e por trás de tudo aquelas tábuas e frinchas que me faziam imaginar um mundo secreto do outro lado. Sou só eu que em criança tinha medo de que houvesse uma passagem secreta dentro do armário, da qual sairia sabe-se lá que assustador visitante?
(espero que não haja aí psis à escuta...)
(às tantas, havia nos livros dos Cinco um armário assim, que entretanto recalquei, e foi isso que me desgraçou a infância...)
Já aqui falaram do #armário de "The Lion, the Witch and the Wardrobe" que dava entrada para um mundo de fantasia.
E que outros armários mágicos conhecem?
Na literatura, só conheço um caso semelhante: "O 35 de Maio", de Erich Kästner. Um livro para crianças, no estilo divertido e inteligente daquele escritor, que conta a história de um miúdo que tem de fazer uma redacção sobre os mares do sul, e recebe a ajuda inestimável do tio. Entram no armário do corredor, e desembocam em países fantásticos: o País das Maravilhas, onde se pode fazer tudo o que se quer; o "Burgo do Passado Grandioso", onde Carlos Magno é guarda-redes; o País do Mundo ao Contrário, no qual os adultos têm de ir à escola para aprenderem a portar-se bem (por exemplo: a não bater em crianças, apesar de isso ser o comportamento normal dos adultos nos anos 1920'). Este livro é mencionado no prefácio de "Emílio e os detectives".
[Aos visitantes de Berlim: recomendo vivamente uma visita aos Gärten der Welt, "jardins do mundo", onde, além dos jardins oferecidos à RDA e feitos por jardineiros chineses e japoneses que conheciam bem o seu ofício, além dos jardins de vários outros países e temas que foram feitos mais recentemente por ocasião da Exposição Internacional de Jardins, e além do miradouro "bosque das nuvens", encontram ainda um parque infantil inspirado nesse livro, que tem uma sensacional baleia em madeira.]
Isso é na literatura.
Da vida real, conheço os armários da minha infância: as portas, os cheiros, as texturas, os mistérios que continham, e por trás de tudo aquelas tábuas e frinchas que me faziam imaginar um mundo secreto do outro lado. Sou só eu que em criança tinha medo de que houvesse uma passagem secreta dentro do armário, da qual sairia sabe-se lá que assustador visitante?
(espero que não haja aí psis à escuta...)
(às tantas, havia nos livros dos Cinco um armário assim, que entretanto recalquei, e foi isso que me desgraçou a infância...)
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