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12 outubro 2024

uma no cravo, outra na ferradura

 


Andava há décadas à espera deste momento, e foi esta semana: anunciaram o prémio Nobel da Literatura, e eu conhecia!
Na altura não comentei nada aqui porque estava muito ocupada a beber um champanhezito à minha saúde, que eu conhecer algum livro de um Nobel da Literatura não é coisa que me aconteça todos os dias. (Por acaso conheço vários livros de um Nobel que eu cá sei, mas, ano após ano, o comité engana-se no nome.)

Seguia-se o da Paz, e fiz apostas: Gisèle Pelicot, ou Guterres.

Caramba, sinceramente: será que os senhores do comité não conseguem dar duas consecutivas no cravo?

(Bem sei que a mensagem deste ano é particularmente urgente, quando países que têm armas nucleares se largaram no desvario da guerra. Mas a Gisèle Pelicot, e a sua coragem de obrigar a vergonha a mudar de lado, olhem: não me conformo.)

1 comentário:

  1. Muito anda a malta do PS a chorar pelos cantos por não terem dado o Nobel da Paz ao Gugu. Porquê não se alcança, mas a rapaziada sonhava. Era uma espécia de canonização em vida.
    Este ano está a ser amargo. Governo perdido, Mário Soares sem aeroporto e agora esta.

    Olhe, a Alice Weidel também não ficava mal. É mulher, lésbica, vive com uma indiana ou coisa que tal, tem criação de pai incerto, gosta dos russos. Quer melhor? Ah, e até põe um colar de pérolas.

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