Mais um post que trago da Enciclopédia Ilustrada, com algumas alterações resultantes dos comentários que suscitou:
E agora duas brutas provocações (eu avisei, OK?) a propósito das eleições para o #Parlamento_Europeu e da abstenção:
1. Os 751 lugares de deputados são divididos proporcionalmente pelos
vários países, segundo o peso demográfico de cada um deles na União.
Assim, a Alemanha tem 96 destes 750, e Portugal tem 21.
O que eu
sugiro (é a tal bruta provocação) é que esses números sejam vistos como
número máximo de lugares que um país pode ocupar. Se só votarem metade
dos eleitores, Portugal elege 11 representantes em vez de 21; e a
Alemanha elege 48 em vez de 96.
Talvez assim os eleitores de cada
país se enchessem de brios, e fossem votar por ser tão claro que a sua
abstenção tinha consequências directas para o seu país.
E se
quisesse ser mesmo mesmo mesmo brutalmente provocadora, diria que os
lugares deixados vagos pelos eleitores de alguns países fossem entregues
aos países com taxas de participação acima de 90%. Que tal, heinhe?
2. A segunda bruta provocação: as pessoas só deviam poder votar depois de terem respondido aos questionários que ajudam a decidir que partido responde melhor às escolhas de cada um (EUandI, por exemplo).
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