27 outubro 2016

o tempo que passa

Lembra-me o facebook que há dois anos tinha algumas dúvidas sobre ir a um certo concerto.
Estava neste ponto:




Estes simpáticos vêm a Berlim em Março. Estou aqui a pensar se os vou ver, em memória do tempo perdido e assim, correndo o risco de encontrar a sala cheia de velhotes de cinquenta anos em busca do tempo perdido, ou se, em vez de voltar aos lugares onde fui feliz experimento outros concertos, como a ZAZ e a Lord (por acaso, esta vi outro dia, e foi um belíssimo concerto), com a vantagem que os miúdos que lá aparecem são bonitos e amorosos e com certeza me vão oferecer algum lugar que haja para (uma velhota como eu se) sentar.

(A verdade é que ainda não recuperei do choque, daquela vez que o facebook me estava a oferecer um clube de acasalamentos, e para me atrair escolheram uma fotografia de um velhote sorridente)

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Dois anos depois, mantém-se a dúvida, e a resposta é a mesma: não é só o tempo que passa, acontece o mesmo ao dinheiro. Estes figurões cobram por um bilhete o equivalente a cinco ou oito lugares do coro na Filarmonia. Não há condições.


1 comentário:

kleineludwigecke disse...

Quando percorri o procedimento para comprar um bilhete para o Elton John - o meu grande ídolo de há quase cinquenta anos atrás -, qurá regressar aqui este ano, em Dezembro, e me confrontei com preços de 200 euro, rapidamente confirmei, uma vez mais, que estamos a viver tempos difíceis, muito difíceis. Senão loucos, claro está....
Luiz