Por volta de meio-dia, na esquina da Paulista com a rua Peixoto Gomide, Tânia parecia incomodada com a adesão abaixo da...
Posted by Jornalistas Livres on Domingo, 16 de agosto de 2015
Há tempos, uma pessoa brasileira com apelido alemão comentava assim, a propósito da notícia de um ataque com uma arma branca a uma mulher, num túnel para peões de numa boa zona residencial do Rio:
Sou a favor de exterminar com todos estes merdas , que não servem para nada ...
Cade o pessoal que deu uma limpada na Candelária , heim???
"Exterminar", "todos estes merdas", "que não servem para nada" e "dar uma limpada": parece traduzido directamente da linguagem nazi para o português.
(E eu a imaginar filmes: o avô alemão, que em meados dos anos 40 do século passado foi recomeçar a vida na América do Sul, passando à descendência a sua herança ideológica...)
Fica a pergunta: como ensinar a estas pessoas as bases mais elementares do Estado de Direito?
Outra pergunta, deliberadamente provocatória: e se o direito de votar só fosse atribuído a quem conseguisse passar um exame com perguntas simples sobre os princípios básicos do Estado de Direito?
(Eis como acabei de me arriscar a ser a primeira pessoa a chumbar o teste, caso a minha sugestão fosse aprovada...)
3 comentários:
Eu afirmo, de modo politicamente incorrecto, que mesmo numa democracia os votos não deviam ter todos o mesmo valor.
Uuuuiiii, abri uma caixa de Pandora! ;)
E então, Gi, quais eram os critérios para os avaliar?
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