14 agosto 2015

algumas conclusões rápidas sobre a batalha de Aljubarrota


Batalha de Aljubarrota, 14 de Agosto de 1385


Se olharem com cuidado para o desenho, verão que na altura já se degolavam pessoas em frente dos media (nomeadamente: o senhor que estava a pintar a cena). E nem sequer eram de outra religião.

Os portugueses ganharam esta batalha porque não respeitaram as regras de combate daquela época. Se a Convenção de Genebra sabe disto, e se temos de pagar a multa com juros, estamos tramados.

Os espanhóis perceberam a tramóia, e iam passar ao largo, mas aí os portugueses começaram a dizer coisas sobre as mães deles (provavelmente disseram que elas seriam "máquinas de fazer espanhóis") e os hermanitos, pois claro, catrapumbas para dentro da técnica do quadrado. Tivesse o pobre do Zidane estudado um pouco mais de história, e não caía na mesma - desta vez armada pelo espertalhão do Materazzi, 621 anos depois.

A padeira de Aljubarrota foi quem inspirou o conto de Hänsel und Gretl, sabem, aquela história dos mais fracos que meteram o inimigo no forno do pão, e tal.

Estou em crer que aquela coisa que se diz de as portuguesas terem bigode terá sido uma espécie de expressão idiomática posta a circular pelos espanhóis, só por causa da padeira, e por eles serem uns maus perdedores cheios de ressentimento.

Tivéssemos nós perdido a batalha de Aljubarrota há 630 anos, e em vez de resgate tínhamos uma espécie de ajuda ao sector bancário. Além de termos o D. Felipe em vez do D. Duarte.
E eu não tinha perdido a minha infância em viagens intermináveis para ir comprar caramelos a Tui.

A culpa é da Nossa Senhora, que andou a dizer coisas ao ouvido do Nuno Álvares Pereira. Depois - 617 anos depois - arrependeu-se e para compensar parou a maré negra da Galiza antes de esta chegar a Portugal.
 

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