08 junho 2015

Deus, as nozes, o Simon Rattle, o meu marido e eu


Calhou de durante o concerto dos "Violinos da Esperança" o Joachim ter feito alguns desenhos dos músicos, calhou de um chefe da Filarmonia ter visto os desenhos e ter gostado muito, calhou de ter conversado sobre eles com o meu marido (e de me ter dito que eu não precisava de fazer cara de sogra por causa do ruído do lápis no papel, porque não incomoda ninguém. Humpf!) e de o Joachim lhe ter falado de um projecto de artistas plásticos na Filarmonia.
E eis que este chefe achou graça à ideia, e disse que ia falar com o Simon Rattle.

Ó meu Deus, então como é? A mim dás-me este imenso amor platónico que me consome em fogo latente, e ao Joachim dás-lhe o que ele nem pediu?! Será isto um teste ao que entendo sobre "regime de comunhão de bens"? Será uma provação? Eu mereço?!

(Oooops, acabei de me lembrar que na próxima semana vou trabalhar cinco dias com o Simon Rattle. Se alguma vez resolver tornar-me cientista, hei-de fazer um estudo sobre "correlação entre a inveja e os distúrbios de memória e apreensão da realidade".)


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