25 janeiro 2015

we'll always have lullabies


Porque é que o raixparta do Chico Buarque tinha de escrever o raixparta do poema Oh Pedaço de Mim? Porque é que eu tinha de o aprender de cor? É o meu ear worm agora que o Matthias está a partir para um ano de voluntariado na Costa Rica, triste vida.
Em resposta, o Matthias trauteia "não posso ficar, não posso ficar..."
Cantigas de amigo.

Ontem tivemos um jantar de despedida, e os dois pediram que cantasse a sua canção de embalar preferida. "A minha", disseram. Era a maneira de fechar o dia em paz com cada um deles, devem ter ouvido essas canções mil vezes. Ontem quiseram voltar a um lugar onde foram felizes - e eu cantei, fazendo das tripas coração.
No início desta nova fase da vida, é bom saber que we'll always have lullabies.

Lullabies, já as temos. Chegou o tempo de descobrir música nova, inventar outras pontes entre nós.
O Matthias anda a tentar entusiasmar-me para a música electrónica. Espertinho, mostrou-me isto, sugeriu que a Filarmonia de Berlim fizesse o mesmo:



E assim vai a vida.


3 comentários:

Paulo disse...

Não deixa de ser interessante. Já estou a imaginar a Filarmonia transformada em pista de dança com as maiores rave parties de Berlim.

Paulo disse...

Boa viagem para o Matthias. Vai ser certamente uma óptima experiência.

Gi disse...

É um bocadinho monótona mas é agradável ao meu ouvido.
Quanto ao Matthias, vai correr tudo bem. Ele vai ali e já volta. Ok?
Bj.