09 outubro 2013

era uma vez uma crítica literária muito promissora...



Diz o Eduardo Pitta que nos círculos bem informados de Estocolmo se especula que Daniel Kehlmann estará entre os cinco autores da shortlist para a escolha do Nobel da Literatura deste ano. Das duas, uma: ou aquele post é uma ironia (dava-me jeito acreditar que sim, por motivos que agora não interessam), ou eu nunca vou ser uma famosa crítica literária. É que gosto muito do Daniel Kehlmann, mas nunca me lembraria de o sugerir para um Nobel - justamente porque (ai gulp, agora é que me vou desgraçar para todo o sempre!) gosto muito do que ele escreve. E isso não me acontece com todos os Nobel da Literatura (pronto! desgracei-me.)

("Gosto muito do que ele escreve" é como quem diz: ri a bom rir com A Medida do Mundo e gostei muito das situações e da trama em Fama - uma Novela em Nove Episódios.)




2 comentários:

Rita Maria disse...

Eu também gosto muito do que ele escreve, mas para mim terá de dar um salto bem grande para sair da gaveta dos "escritores muito simpáticos".

A condição para o Nobel devia ser ter escrito pelo menos uma frase daquelas em ue sentes que entreveu a verdade, que tocou o âmago do humano.

Não digo que ele não chegue lá, gostei muito de uma entrevista dele e pareceu-me suficientemente sensível, humano e inteligente, mas tanto quanto sei ainda não lá chegou.

Rita Maria disse...

Já Jonathan Franzen, por amor de Deus, esse nunca sairá da gaveta "escritorzinhos simpáticos". Nem tem imaginação suficiente para imaginar outro sítio onde se arrumar.

(se a lista fosse esta, acho que o deviam entregar ao Amos Oz)