12 outubro 2013

a banalidade da mediocridade

Poupo-vos à banalidade do chover no molhado no que diz respeito a este post da Maria Teixeira Alves no Corta-Fitas, sobre uma jornalista chamada Hannah Arendt, "que era filósofa também". O Domigos Farinha já brincou com graça sobre isso no Jugular, e mais vale rir com ele que chorar como me apetecia.   

Do post no Corta-Fitas aproveita-se a pergunta final, sobre a banalidade do bem. Estou tentada a responder que a banalidade do bem é o Estado Social.  

Adiante. O que me levou a escrever este post foi a frase "O tom monocórdico da língua germânica também deve ajudar a isso."
Monocórdica é a tua tia, pá. O que há de monocórdico nesta língua?

Conheço uma portuguesa, casada com um alemão, que um dia foi com a família a uma cidade distante, para visitar os sogros. Chegaram, instalaram-se, conversa puxa conversa e às tantas a sogra pergunta-lhe:
- Olha, diz-me cá: ouvi dizer que a língua portuguesa é muito feia. É verdade?
A portuguesa levantou-se, fez as malas, e saiu daquela casa com a sua família. Para não voltar nunca mais.


2 comentários:

Paulo disse...

Monocórdica, Barbara Sukova?

Helena Araújo disse...

Talvez fosse caso para sugerir à Maria Teixeira Alves procurar um outro Otorrino? ;-)