10 janeiro 2012

quando o cliente não tem razão, e no entanto...

Todos os anos, antes do Natal, fazemos um álbum de fotografias e texto sobre mais um retalho da nossa história, e oferecemos a familiares e a alguns amigos. O deste ano pareceu-nos que não tinha a qualidade de impressão dos anteriores, pelo que eu escrevi à empresa reclamando sobre a qualidade dos exemplares em português e pedindo que fizessem o favor de averiguar o que se passava antes de imprimirem os alemães. Poucas horas depois tinha já resposta, pedindo que lhes enviasse (com porte pago por eles, mandavam a etiqueta pronta a colar no envelope) um exemplar para poderem estudar o caso. O que fiz logo. Dois dias depois telefonaram-me para explicar que a qualidade das fotografias que eu tinha enviado não permitia resultado melhor que aquele. Eu respondi "bom, o que não tem remédio..." e já me ia despedir, quando fui interrompida com uma gargalhada: "espere, não desligue já! é que eu tenho ainda alguma coisa para lhe oferecer: vamos enviar-lhe uma ferramenta de calibragem e respectivas instruções, para da próxima vez ficar mais satisfeita com o trabalho, e vamos oferecer-lhe a quantia correspondente a dois destes livros, para descontar da sua próxima encomenda".
Eu já antes gostava muito desta empresa, mas agora têm em mim uma fã incondicional.

Escolhi-os por serem os mais baratos e terem um software muito intuitivo. E vou ficar com eles para sempre, porque aqui um cliente até se sente tratado como uma pessoa!
A quem interessar possa: Fotobuch (forever!)

2 comentários:

Teresa disse...

Assim dá gosto! São empresas como essa que nos fazem acreditar que ainda há gente séria e empenhada que não vê o cliente como um mero cifrão.

Interessada disse...

O cifrão até pode ter primazia, mas através do factor qualidade.
Agradeço a informação.